O que é DeFi? – Entenda as Finanças Descentralizadas

Um mundo de finanças sem bancos e Bolsa de Valores parece impossível? Quando se entende o que é DeFi, as finanças descentralizadas, nem tanto!

O conceito dessa abreviação por vezes passa despercebido apenas porque as pessoas não estão ligando o nome à coisa e à sua praticidade. Então, que tal entender sobre esse ecossistema que só tende a crescer e porque suas aplicações são importantes e quais suas vantagens com a BitcoinToYou? É só continuar a leitura!

O que é DeFi?

A sigla DeFi é uma abreviação para “Descentralized Finance”, que traduzido para o português significa finanças descentralizadas. Esse termo você com certeza á ouviu falar, não é mesmo?

Desta forma, as DeFi podem ser conceituadas como um conjunto de plataformas, aplicações e protocolos que simulam o mercado financeiro tradicional, mas no universo cripto e por meio de Blockchain.

Mas o que são finanças descentralizadas?

Elas são um ecossistema surgido em meados de 2015 com um ideia bem próxima a do Bitcoin – a moeda digital mais conhecida que promete o ideal de descentralização de dinheiro e transações monetárias.

Entretanto, as DeFi diferem em 2 pontos da moeda digital:

  • o foco das DeFi pauta-se na descentralização de serviços financeiros;
  • e, por isso, é uma plataforma.

Isso significa que a DeFi é um protocolo intermediário de transações financeiras, e isso se dá porque a grande maioria dos projetos de DeFi são open source, de código aberto e que não dependem de nenhuma empresa intermediadora – como bancos ou as próprias corretoras de criptomoedas.

Enquanto o Bitcoin descentraliza dinheiro, a DeFi descentraliza serviços financeiros. O fator que os une, além da descentralização, é que ambos coexistem no universo Blockchain.

Surgimento das DeFi

Já demos o spoiler de que o protocolo teve sua criação estimulada pelo Bitcoin, e até que o ecossistema emergiu em 2015, mas queremos ressaltar algumas informações a mais sobre.

Não é possível afirmar com certeza a data exata de nascimento da DeFi por conta de múltiplos acontecimentos que a tornaram possível.

Primeiro vieram as criptomoedas, ótimas para serem utilizadas em pagamentos descentralizados, ou seja, sem a necessidade da intermediação de instituições financeiras. Mas era preciso mais, afinal, os serviços financeiros não são apenas pagamentos, não é?

Partindo deste cenário, cita-se o nascimento do Ethereum em 2015 (e por isso essa data foi trazida como a de ascensão da DeFi) que deu origem a uma plataforma blockchain da criptomoeda ether que, por sua vez, possibilita o funcionamento de uma série de aplicações descentralizadas.

A partir daí, cita-se a ampliação de aplicações no ecossistema cripto sem intermediários:

Tendo isso em mente, as DeFi caracterizam-se como serviços financeiros que utilizam as criptmoedas, e funcionam com base nos algoritmos da Blockchain Ethereum para realizar transações além do pagamento.

Quais tipos de transações financeiras podem ser realizadas com DeFi?

A especificidade dela se dão em transações do tipo “peer to peer”. ou seja, de pessoa para pessoa, e dentro desse formato várias negociações financeiras podem ser realizadas na prática como:

  • empréstimos de criptomoedas;
  • hipotecas;
  • investimentos programáveis, etc.

Ao ter em mente que as DeFi visam eliminar intermediários em negociações financeiras relacionadas à criptomoedas, podemos entender que, basicamente, tudo o que pode ser realizado em uma instituição financeira pode, também, ser feito pela DeFi de forma muito mais rápida, econômica e igualmente segura.

Qual blockchain é utilizada nos protocolos DeFi?

Geralmente, a Blockchain do Ethereum é a mais utilizada para a aplicação dos protocolos de DeFi e sua escolha se dá justamente por permitir a criação de contatos inteligentes.

Diferença entre o Open Banking e DeFi

É preciso citar o Open Banking e sua proposta de descentralizar o sistema financeiro convencional que já vem acontecendo no Brasil, e por conta dessa pequena similaridade você pode ser induzido a acreditar que ele é parecido com as DeFi. Mas não é.

No Open Banking os indivíduos ainda são dependentes de instituições financeiras para intermediar relações como bancos e fintechs, enquanto nas finanças descentralizadas os serviços financeiros podem ser utilizados sem a necessidade de serem dependentes de uma instituição financeira.

Essencialmente, a descentralização do Open Banking é mais uma atualização do modelo bancário convencional.

Qual o impacto no mercado financeiro e cripto?

Há quem diga que as DeFi podem ameaçar o mercado financeiro convencional, mas, na verdade esse ainda é um processo em crescimento. Ademais, sempre existirão pessoas que irão preferir o mercado financeiro convencional – ainda que ele seja “atualizado” por projetos como o Open Banking.

Porém, vale destacar que acredita-se verdadeiramente no potencial das DeFi para inovar a longo prazo o tradicionalismo.

Já no mercado cripto, a digitalização de finanças globais trazidas pelo DeFi atrai mais investidores por conta da segurança, praticidade e rapidez observadas nos smart contracts, uso de tokens sintéticos, sistemas de pagamento e derivativos, e uso de certificado digital num ambiente livre de amarras.

A autogovernança está em alta, mas ainda está em seus momentos iniciais. Os próximos passos envolvendo DeFi podem ser acompanhados de perto por você à medida que mais usuários conseguem utilizar suas formas de aplicação. Fique de olho em nosso blog!

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Autor: andre.horta

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