Resumo da rentabilidade de investimentos no mês de outubro

Outubro foi um mês marcado por uma nova onda de Covid-19 que assolou os países desenvolvidos.

No entanto, apesar do sinal de alerta, ainda não há riscos para uma restrição mais forte na mobilidade. O que poderia gerar um recuo da economia global ainda maior.

Por isso, a atividade global continuou mantendo a trajetória de recuperação gradual, embora com alguma acomodação nos últimos meses.

Em relação à economia brasileira, as projeções para o PIB melhoraram, e agora analistas do mercado acreditam em um recuo de -4,81% durante 2020.

No final do mês, mais precisamente no dia 27, o Copom se reuniu para definir a taxa básica de juros da economia. Ficou decidido que ela se manterá em 2% até a próxima reunião, que acontece no início de dezembro.

Cenário de investimentos no mês de outubro

Entre certezas e incertezas o Ibovespa fechou o mês de outubro em 93.952,40 pontos, recuando assim, 0,69% em relação a setembro, que fechou o mês em 94.603,80 pontos.

Isso mostra uma certa estabilidade da bolsa de valores, embora durante o mês tenha ocorrido um crescimento com declínio nos últimos dias, ocasionado pela insegurança das eleições norte-americanas.

A cotação do dólar frente ao real fechou em R$ 5,74 representando um aumento de 1,59% em relação a setembro.

Essa desvalorização do câmbio segue em uma trajetória crescente, preocupando alguns setores da economia e favorecendo outros.

Para quem importa insumos em dólar o cenário é preocupante. Já para quem investe em ações no exterior, ou trabalha com exportação, o cenário é bastante favorável.

O ouro também continuou a sua trajetória de crescimento e fechou o mês de outubro cotado em R$ 347,01 ante R$ 342,88 em setembro. Isso representou um crescimento de 1,20% durante o mês.

O maior destaque em outubro foi sem dúvida alguma o Bitcoin. A criptomoeda fechou setembro cotada em R$ 60.908,00. Já no fechamento de outubro a unidade de criptomoeda estava valendo R$ 79.270,20.

Isso representa um aumento de aproximadamente 23,16% em um único mês, mostrando assim a resistência da criptomoeda em relação a eventos macros como as eleições americanas.

 

Perspectivas futuras e construção da carteira de investimentos

Diante da instabilidade mundial, apesar da queda da Taxa Selic, ainda é aconselhável manter uma reserva de emergência em ativos de renda fixa.

Para investimentos em renda variável, o Bitcoin vem se mostrando uma opção bastante atraente, com vários especialistas apontando quebras da resistência no decorrer dos próximos meses.

Na Ibovespa, ainda é preciso um pouco de cautela no momento de investir, procurando assim, a diversificação de investimento.

A PETR4 continua em uma trajetória de queda, e fechou o mês cotada em R$ 18,94. No comparativo com setembro, onde a ação fechou em R$ 19,61, a queda foi de 3,42%.

Diante de uma instabilidade mundial sobre uma possível segunda onda de Covid-19 onde um novo isolamento poderá ser imposto é preciso bastante cautela para investir em ações da petrolífera brasileira.

Na bolsa de valores, quem continua crescendo são as ações do Magalu (MGLU3). Em setembro as ações da varejista brasileira fecharam o mês negociadas em R$ 22,30. Já no fechamento de outubro elas estavam valendo R$ 24,63.

Esse foi um crescimento de 10,44%. No comparativo com o dia 19 de março, onde as bolsas despencaram, o crescimento já chega em 222%, mostrando uma estratégia bastante acertada da varejista brasileira.

Portanto, apesar da queda no ritmo de crescimento, ainda assim pode ser uma boa aposta investir em ações da Magalu.

No entanto, diante do cenário de incertezas, as criptomoedas podem se apresentar como uma opção mais atraente neste momento.

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Autor: andre.horta

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