Diante de um cenário de pandemia mundial, muitos investidores acabam não sabendo ao certo onde e como investir.
É preciso, portanto, ter bastante cautela neste momento, procurando entender um pouco sobre as perspectivas macroeconômicas que norteiam o mundo, além de acompanhar os principais indicadores econômicos.
Com a recessão da economia, a taxa Selic sofreu um corte histórico no dia 06 de maio. De 3,75% ao ano, ela passou para 3% ao ano, jogando para baixo a rentabilidade de ativos em renda fixa.
Desse modo, títulos do Tesouro Direto, CDB e até a própria caderneta de poupança tiveram queda em sua rentabilidade. Portanto, é recomendável manter somente uma reserva de emergência nessas aplicações.
Outras opções de investimento
Durante o mês de maio também observamos algumas movimentações um pouco atípicas quando comparadas aos meses anteriores.
Dessa forma, o dólar que vinha em alta, apresentou queda neste mês. Em abril a moeda norte americana havia saltado de R$ 5,25 para R$ 5,48, o que representa um crescimento de 4,56% no mês.
No entanto, no mês de maio, a cotação do dólar frente ao real fechou em R$ 5,34 representando uma queda de -2,73%. Portanto, para quem investe em ETF´s ou ações no exterior este não foi um bom momento.
Também houve queda na cotação do ouro que havia aberto o mês no valor de R$ 304,81 e fechou maio valendo R$ 300,35. Isso representou uma queda de -1,46%. Já outros ativos tiveram um desempenho melhor.
Com a queda dos casos de coronavírus na Europa e uma possível reabertura econômica, a Ibovespa foi puxada para cima com o otimismo. No início do mês, a Ibovespa abriu com 78.876 pontos e fechou maio com 87.402 pontos o que representou um aumento de 10,81%.
Outro ativo que também se valorizou durante o mês de maio foi o Bitcoin que iniciou o mês cotado em R$ 46.700 e fechou o mês cotado em R$ 50.861, o que representa um aumento de 8,91%.
Perspectivas futuras e construção da carteira de investimentos
Diante da instabilidade do cenário mundial, apesar da queda da Taxa Selic, ainda é aconselhável manter uma reserva de emergência em ativos de renda fixa.
Para investimentos em renda variável, o Bitcoin pode ser uma opção atraente por dois motivos. O primeiro é que a criptomoeda é considerada um ativo seguro em tempos incertos por ser descentralizada.
O segundo é que no mês de maio ocorreu o halving do Bitcoin tornando a moeda mais escassa. Com isso, espera-se que durante o próximo semestre o Bitcoin se valorize todos os meses.
Na Bolsa de Valores, o destaque foi para a PETR4 que abriu o mês de maio valendo R$ 18,05 e fechou o mês sendo cotada a R$ 20,34, o que representa um aumento de 12,69%.
É bem provável que as ações da petrolífera brasileira continue crescendo, visto que a recuperação no consumo irá alavancar o preço do petróleo. Além disso, a Rússia concordou em baixar a produção de petróleo para evitar quedas maiores no preço do barril.
Outro destaque vai para as ações do Magazine Luiza (MGLU3) que abriram maio cotadas a R$ 49,70 e fecharam o mês valendo R$ 64,35. Isso representou um aumento de 29,48%.
Colaborou para isso o aumento nas vendas online e a perspectiva da retomada econômica dentro do Brasil ainda no início de junho.
Portanto, diante deste fechamento, entende-se que é possível começar a diversificar a carteira, diminuindo os ativos em renda fixa e aumentando os ativos em renda variável, procurando é claro acompanhar as notícias diárias da economia mundial.
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