Israel pretende lançar criptomoeda para frear a sonegação
Diversos países estão expandindo seus mercados para que a entrada das criptomoedas ocorra de maneira legal. Alguns casos são os países pequenos Bermudas, Malta, Gibraltar e Liechtenstein – que, segundo especialistas, são os “paraísos fiscais das criptomoedas” –; ou a Venezuela, que instaurou o Petro como segunda unidade contável do país.
Agora é Israel quem está pensando em investir no ecossistema digital. A novidade foi anunciada pelo jornal local Jerusalém Post.
No entanto, é esperado que o país asiático siga a mesma premissa da moeda venezuelana Petro: criar uma moeda centralizada. Ou seja, e emissão e regulamentação ficaria a total cargo do governo. A população não teria acesso aos controles, tudo seria regulado pelo banco.
Os estudos já estão sendo feitos, tendo como ideia inicial criar uma versão digital da moeda oficial do país, o novo shekel israelense. Quem está por trás da operação é o Banco de Israel (BOI) e o Ministério das Finanças.
A principal intenção é prevenir o sonegamento fiscal. Com o blockchain, todos os processos dos cidadãos de tornariam mais “transparente”, pois a tecnologia permite que todos as transações sejam registradas em um livro-razão, que torna os dados compartilhados públicos.
Além disso, uma criptomoeda também tornaria mais complicada as transações do mercado negro que, segundo dados, representa 22% do produto interno bruto do país.
Não é de agora que Israel pensa nessa estratégia. Em dezembro do ano passado, por exemplo, o Colu, aplicativo de carteira Blockchain com sede em Israel, fez parte de uma importante reunião com o governo israelense para a criação de uma moeda digital.
Mark Smargon, um dos representantes, disse na época: “Os reguladores israelenses têm examinado as moedas digitais há algum tempo. Se essa iniciativa se tornar uma realidade, a Colu ficará feliz em colaborar, pois acreditamos que as moedas digitais são o futuro do dinheiro”.
tenho interesse no seguimento de criptomoedas em Israel