Saiba como estão as negociações das criptomoedas ao redor do mundo

Como Estão As Negociações Das Criptomoedas Ao Redor Do Mundo ?

As criptomoedas estão em grande expansão por todo mundo. Cada vez mais curiosos e adeptos pesquisam sobre o assunto na web com o intuito de tirar algum proveito da nova tecnologia.

Essa popularidade pode ser vista pelo governo de cada país de uma forma negativa ou positiva. Enquanto uns pretendem regular suas transações, outros proíbem qualquer interação com a moeda digital.

No Brasil, por exemplo, o governo já declarou que o bitcoin é um ativo, e não uma moeda. Ou seja, está sujeita a 15% de impostos sobre ganhos de capital acima de um certo patamar.

E como é a situação em outros países? Pensando nisso, o site Thomson Reuters fez uma coleta de dados e apresentou como o assunto está sendo abordado ao redor do mundo. No estudo original, que você pode ler aqui, são listados 68 países. Para essa lista, nós apresentaremos os 10 que consideramos mais relevantes.

Canadá – Em novembro de 2013, a Agência de Receita do Canadá declarou que pagamentos em bitcoin deveriam ser tratados como transações de troca. O governo federal canadense também já anunciou sua intenção de regular o bitcoin com base em sua legislação contra a lavagem de dinheiro e terrorismo.

Estados Unidos – Os EUA têm o maior número de usuários de criptomoedas, o maior número de caixas eletrônicos de bitcoin e também o maior volume de negociação de bitcoin em todo o mundo. No entanto, o panorama muda em cada estado: Com base na regulamentação estadual, Texas, Kansas, Tennessee, Carolina do Sul e Montana parecem ser os mais amigáveis às criptomoedas. Já Nova York, New Hampshire, Connecticut, Havaí, Geórgia, Carolina do Norte, Washington e Novo México apresentam regulamentos desfavoráveis às moedas virtuais. Os outros 37 estados ficam no meio termo.

México – O governo mexicano não proibiu o uso de moedas digitais, mas está em negociações com os órgãos reguladores para tentar criar seu próprio tipo de bitcoin e blockchain.

Argentina – A Bitcoin não é considerada uma moeda estritamente legal, já que não é emitida pela autoridade monetária do governo nem pode ser aceita como instrumento oficial de pagamento. Portanto, pode ser considerada dinheiro, mas não moeda legal, uma vez que não funciona como meio de legal de pagamento para dívidas e encargos.

Bangladesh – O Banco Central de Bangladesh emitiu uma advertência contra a realização de transações com criptocurrencies, o que pode acarretar em até 12 anos de prisão.

Bulgária – A Bulgária aceitou a moeda digital. A Agência de Receita Nacional do país emitiu novas diretrizes de tributação, nas quais especifica que qualquer receita gerada pela venda de moedas digitais, como o bitcoin, será vista como receita da venda de ativos financeiros, e tributada com uma taxa de 10%.

Reino Unido – O Banco da Inglaterra segue monitorando a tecnologia Bitcoin. Por enquanto, a moeda digital continua a ser classificada como dinheiro privado, sujeita a IVA e impostos sobre ganho de capital.

Líbano – O Banco Central do Líbano emitiu um alerta sobre a bitcoin em 2013, citando uma série de riscos associados às moedas digitais e afirmando que a emissão e o uso de “dinheiro eletrônico” são proibidos por decreto emitido em 2000. Esse comunicado proibiu o uso de bitcoin por instituições financeiras no país, mas não esclareceu como fica a situação para os cidadãos.

Japão – O Japão eliminou o imposto sobre o comércio de bitcoins em 1° de abril de 2017, quando declarou oficialmente a bitcoin como uma moeda legal no país. O Japão também eliminou a possibilidade de dupla tributação sobre o comércio de bitcoins.

China – No final de 2013, o Banco Central da China (Banco Popular da China) proibiu as instituições financeiras de participar de transações com qualquer moeda digital, mas os indivíduos são livres para negociar como desejam.

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Autor: andre.horta

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