Entenda o Que é Defi e Fique Dentro do Mercado Que Já Superou a Marca de Us$4 Bilhões

Sem dúvida, as finanças descentralizadas estão comandando o mercado de ativos digitais. Só para exemplificar, o DeFi está crescendo a uma taxa de quase meio bilhão por semana em ativos usados ou “bloqueados”.

Atualmente as finanças do blockchain já ultrapassaram a marca de US$4 bilhões. Certamente que a ideia de criar uma arquitetura descentralizada, fora do controle de empresas e governos é algo atraente para muitas empresas.

O fato de os ativos digitais não serem controlados por ninguém faz com que eles sejam utilizados de forma fácil como ouro digital e investimento de valor agregado que protege contra a inflação.

O Ethereum, por exemplo, tem sido fundamental e um tanto controverso, ao permitir que as startups coloquem suas operações em risco. Todavia, apesar de todo o contratempo enfrentado pelo ETH, as finanças descentralizadas não param de se destacar.

Ao guardar seu dinheiro no banco, você ganha juros sobre esse montante. Contudo, não pode utilizar seu dinheiro depositado de nenhuma outra forma, pois ele precisa ficar sobre a custódia da instituição financeira para que você não perca os acréscimos dados por ela.

Inegavelmente, esse sistema já entrou no âmbito reacionário. O DeFi possibilita que você gaste seu dinheiro enquanto o está economizando.

O Que é DeFi ?

DeFi ou finanças descentralizadas surgiu com o intuito de acabar com a centralização do setor financeiro atual.

Conforme temos observado no decorrer dos anos, autoridades centrais emitem a moeda de curso forçado e apenas governos e bancos ditam as regras de como a economia deve funcionar. Ou seja, um controle centralizado com um risco no centro.

É nesse cenário que o DeFi entra, pois, possibilita que empreendedores e indivíduos comuns criem instrumentos financeiros tradicionais de forma descentralizada através do blockchain.

Além disso, no DeFi os contratos são imutáveis. Dessa forma, ambas as partes sabem que ele irá se cumprir de qualquer forma, fato que muitas vezes não conseguimos enxergar no sistema financeiro centralizado.

Conheça Os Principais Aplicativos Defi

Apesar de existirem diversos aplicativos DeFi, hoje iremos apresentar os que mais se destacaram desde que esse departamento começou a crescer, Compound e Maker.

Compound (COMP)

Certamente você se lembra do token de grande hype das finanças descentralizadas. Só para exemplificar, em 18 de julho de 2020, o token ERC-20 estava sendo negociado a US$61,25. Apenas dois dias depois, ele alcançou sua alta histórica com uma negociação de US$381,89 por token.

Sem dúvida, muitos começaram a prestar atenção no token e isso fez com que ele se destacasse ainda mais. Todavia, você sabe qual é realmente a intenção do Compound no mercado DeFi?

Em suma, o COMP é um sistema de contratos inteligentes de acesso aberto, como os demais projetos DeFi. Ele bloqueia ativos digitais em seu protocolo para permitir que indivíduos possam conceder e fazer empréstimos.

Com o Compound as taxas são definidas de acordo com a demanda de cada criptoativo e geradas a cada bloco. Ademais, os empréstimos podem ser pagos e os ativos retirados a qualquer momento.

Embora tenha muitas características parecidas com os demais tokens DeFi, o Compound oferece algumas alternativas para os indivíduos que escolhem sua plataforma. Só para exemplificar, ele possibilita a tokenização de ativos bloqueados em seu sistema através do cTokens.

Ou seja, ao colocar Ethereum ou outro token ERC-20 em seu protocolo, os usuários obtêm uma quantia equivalente de cTokens.

Maker

Ao falarmos de mercado, não podemos deixar de relembrar como o Maker tem se comportado nos últimos dias.

Por certo que você observou como ele liderou o setor DeFi nos últimos dias de julho deste ano. De 21 de julho até 1 de agosto, o Maker adicionou US$600 milhões em valor.

A plataforma conseguiu ser a primeira das finanças descentralizadas a alcançar um mercado de US$1 bilhão. Ademais, grande parte do setor DeFi, 30%, é comandada pelo Maker.

Em resumo, o Maker é uma plataforma de crédito descentralizada no blockchain do Ethereum e que utiliza a stablecoin DAI. A plataforma se mostra descentralizada ao permitir que qualquer indivíduo a utilize para bloquear garantias de ativos digitais e gerar DAI como dívida para essas garantias.

Os juros são acumulados continuamente e a taxa é paga no instante em que o Dai emprestado é devolvido.

Além disso, o Maker possui um sistema chamado DAI Saving Rates (DSV). Através desse recurso os detentores da stablecoin podem bloqueá-la no contrato e obter uma taxa de juros variável no DAI. Esses juros são gerados a partir de taxas de estabilidade.

Com efeito da tendência da descentralização, o crescimento do DeFi é inegável. Certamente Compound e Maker ainda terão muita história para contar.

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Autor: andre.horta

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