Países pequenos transformam-se em “paraísos fiscais das criptomoedas”

Paraísos Fiscais Das Criptomoedas

Ao contrário do Brasil, país que ainda não possui nenhuma lei ou iniciativa para a regularização das criptomoedas, países de pequeno porte, como Bermudas, Malta, Gibraltar e Liechtenstein, estão abrindo seus respectivos mercados para a entrada das moedas digitais. Especialistas estão chamando esses lugares de “paraísos das criptomoedas”.

Apostar em um novo negócio que está nível crescente é extremamente vantajoso para esses países. Além da diversificação econômica, eles ganham vantagem pelo aumento de emprego e receita fiscal.

Outro fator positivo é a incerteza das criptomoedas em países de grande porte, como Estados Unidos e China. Diversas companhias estão virando seus olhos para esses novos “paraísos fiscais”, porque está ocorrendo implantação de leis e normas que legaliza todo o trâmite, deixando-o menos arriscado.

Em Malta, por exemplo, o governo aprovou, em julho, três leis para facilitar a emissão de criptomoedas já existentes na República e de outras novas que possuem o interesse de ingressar. Já em Bermudas, o legislativo sancionou uma lei para que o Ministério da Fazenda aprove rapidamente ofertas iniciais de moedas (ICO) das empresas iniciantes.

Em entrevista concedida para a Conferência de Criptografia, ocorrida em maio deste ano, em Nova York, E. David Burt, première de Bermudas, afirmou que pretende “posicionar as Bermudas como uma incubadora para esse setor”. “Somos 65 mil pessoas e pouco mais de 30km quadrados, mas temos uma economia muito avançada”, disse.

Somando a população de todos os países, o número não chega a 1 milhão, mesmo assim, investidores pretendem ampliar seus horizontes e aplicar suas criptomoedas em terrenos firmes, assegurados pela lei.

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Autor: andre.horta

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