Combustível tem que ser pago com criptomoeda na Venezuela: Entenda.

No último mês de janeiro, por meio de um decreto, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou que a PDVSA fature o combustível que vende às companhias aéreas em petros. Essa é uma criptomoeda vedada pelos EUA.

A criptomoeda que é considerada uma farsa pelos norte-americanos, deverá ser utilizada pela PDVSA. No decreto determinado por Maduro, não há, porém, esclarecimentos sobre como serão os mecanismos de de comercialização do combustível.

A Venezuela tenta superar a crise com o auxílio de criptomoeda

Desde 2013, o país de Nicolás Maduro, vem sofrendo um êxodo maciço de companhias aéreas. O fato se deve pelas altas dívidas estatais que chegam em US$ 3,8 bilhões. Os dados foram fornecidos pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Isso acontece pela falta de divisas para repatriar ganhos em bolívares, no âmbito do controle cambial que governa o país. No entanto, esse é um fator que já foi flexibilizado nos últimos meses.

Além disso, o presidente da Venezuela, ordenou a venda de 4,5 milhões de barris de reservas físicas de petróleo da PDVSA. Além, de 150.000 barris diários de produção venezuelana.

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Mais decretos foram feitos pelo executivo da Venezuela

O governo intervencionista de Maduro também decretou o uso obrigatório da criptomoeda para a emissão de documentos. Nesse sentido, serviços de passaporte, registro de vendas de imóveis e veículos só podem ser feito com petros.

Embora o valor da criptomoeda seja flutuante, o governo cotiza cada petro em cerca de US$ 60 dólares. O fato fez Washington aumentar ainda mais suas sanções contra a Venezuela, proibindo a negociação com petro.

Um dos fatos curiosos, é que diferente do Bitcoin e outras criptomoedas tradicionais, o petro não está disponível em casa de câmbio virtual. Além do mais, também não é encontrado em sites de classificação de risco. Por isso, muitos o consideram uma verdadeira farsa.

Mesmo que essa criptomoeda seja considerada uma farsa, a verdade é que o decreto da Venezuela reafirma ainda mais o uso das moedas digitais em crise.

A Venezuela, que contraria a política econômica mundial, vem sofrendo uma crise interminável, causada por inúmeros equívocos governamentais. Além disso, embargo dos norte-americanos colocam o país em uma condição ainda pior.

Todavia, o fato só vem a fortalecer o uso da criptomoeda para driblar situações como inflação e câmbio, que estão assolando o país. E você, o que acha disso? Deixe o seu comentário, sua sugestão e compartilhe essa notícia nas redes sociais.

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Autor: andre.horta

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