O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aprovou na quarta-feira (17) o aumento da taxa Selic. A taxa, antes de 2%, agora é de 2,75%.
Com isso, investimentos de renda fixa que levam a Selic como base terão um aumento em rentabilidade.
Mesmo assim, para os brasileiros, dificilmente tais investimentos ficarão mais atrativos do que Bitcoin e demais criptomoedas.
Selic x Bitcoin
Segundo o portal E-Investidor, os investimentos na renda fixa continuarão com rendimento negativo. Ou seja, gerarão perdas aos investidores.
Assim, Tesouro Selic e Certificados de Depósito Bancário (CDBs) continuarão marcados negativamente no momento atual.
Desta forma, o que resta é buscar investimentos com maior rentabilidade, ainda que os riscos aumentem. É o caso do Bitcoin.
Apenas em 2021, a rentabilidade do BTC já supera 100%. Argumentos contrários ao criptoativo consistem em apontar sua volatilidade. De qualquer forma, em apenas três meses, o Bitcoin dobrou o capital de seus investidores.
Em outras palavras, até mesmo para os mais conservadores, faz sentido alocar ao menos parte do capital em criptomoedas.
Dolarização do patrimônio
A baixa da Selic demonstra um momento financeiro complicado vivido pelos brasileiros. Frequentemente o Real tem figurado como a pior moeda fiduciária nas sessões de câmbio.
Desta forma, é importante buscam a “dolarização do patrimônio”, que consiste em converter ao menos parte das reservas em dólar.
O Bitcoin é uma forma fácil de dolarizar o patrimônio. Tendo em vista que é possível vender BTC em qualquer exchange estrangeira por dólares, ele se torna uma forma de reserva de valor válida.
Ou seja, além dos prospectos de altas valorizações, ainda há o benefício da dolarização prática.
Mesmo com a alta da Selic, há pouco que justifique deixar de investir em criptomoedas no Brasil. Como disse Fernando Ulrich em dezembro de 2020: