Bitcoin é buscado por jovens investidores brasileiros

Segundo uma recente pesquisa do Nu Invest, o número de jovens investidores (de 18 a 24 anos) cresceu 12% entre 2020 e 2021. Mais precisamente, houve um aumento na preocupação com a saúde financeira, com 48% mais jovens desta faixa etária se preocupando com o tema.

Dentre os motivos apontados estão a chegada da pandemia e o crescimento de materiais online sobre educação financeira. Esse cenário teve um impacto positivo sobre os jovens. Em outra pesquisa, realizada pela Yubo, cerca de 45% dos jovens entre 13 e 24 anos afirmaram que as criptomoedas substituirão as moedas fiduciárias.

Busca por criptomoedas

O timing é perfeito: ao mesmo tempo em que houve um aumento na preocupação com a saúde financeira por parte dos jovens, as criptomoedas explodiram de preço. Em especial, o Bitcoin (BTC) exibiu uma forte valorização entre 2020 e 2021.

Nesse cenário, em torno de 35% dos jovens entrevistados pela Yubo afirmou que acreditam nas criptomoedas como futuro do dinheiro. Além disso, outros 15% afirmaram que as moedas digitais são suas “economias para o futuro”.

Outro fato importante de ressaltar é a confiança dos jovens em relação às criptomoedas. Mais da metade (50,2%) acredita que moedas digitais são passíveis de confiança, assim como as moedas fiduciárias.

Sobre receber criptomoedas como salário após um mês de trabalho, mais de um terço (38%) dos entrevistados afirmou que adoraria a iniciativa.

Contudo, enquanto 50% dos jovens afirma conhecer o mercado de criptomoedas, apenas 25% deles já possui alguma criptomoeda.

De qualquer forma, Fábio Macedo falou sobre o apetite dos jovens por mais riscos. Macedo é diretor comercial da Nu Invest:

“Com mais disposição para buscar resultados de longo prazo, os jovens podem optar por investir em ativos mais voláteis, como as ações, por exemplo. Assim, o conhecimento agregado ao fator tempo pode trazer resultados muito positivos à construção do patrimônio”, conta.

Não é incorreto afirmar, portanto, que criptomoedas podem receber o mesmo tratamento pela faixa dos jovens entre 18 e 24 anos.

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Autor: andre.horta

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